Desde o início e por algum tempo, as histórias expansão batista de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul correram juntas, pois os dois estados atuais constituíam-se em uma única unidade da Federação. A partir de 1979, com a divisão, as histórias se separam. Existem hoje a Convenção Batista Centro América, responsável pelo estado do Mato Grosso e a Convenção Batista Sul-Matogrossense, dirigindo as igrejas de Mato Grosso do Sul.
A história da
expansão batista pelas terras matogrossenses se inicia na fronteira com a
Bolívia, na cidade de Corumbá – hoje MS. Um leigo batista começou a pregar o
evangelho e pessoas começaram a se converter. Dadas as dificuldades da época,
levou algum tempo até que ele tomasse conhecimento, através de “O Jornal
Batista”, da existência da Convenção Batista Brasileira, com sede na cidade do
Rio de Janeiro, então capital da República. Tendo conhecimento do fato, a CBB
enviou para Corumbá um missionário, o qual, após inteirar-se de tudo, fundou a
PIB da cidade em 1911.
Do
folheto “ANO DO CENTENÁRIO BATISTA EM MS”, extraímos o seguinte texto:
“Conheça um pouco da nossa
história:
Tudo começou no fim de
1910... Havia em Corumbá, no então estado de Mato Grosso, um homem que fora
membro da Igreja Batista de Rio Largo, em Alagoas. Certa vez, esse irmão soube
que, em Porto Murtinho, havia um pregador da Palavra de Deus, e sem demora,
escreveu uma carta para que o irmão fosse a Corumbá.
Em pouco tempo, o irmão
José Correa Brasil, ex-membro da Igreja Batista de Paranaguá, estava em
Corumbá, e na casa do Tenente Joaquim de Queiróz, onde começou o anúncio das
Boas Novas ao povo pantaneiro. Através da Palavra, muitos receberam Jesus
Cristo como Salvador e, no início de 1911, 18 pessoas confirmaram seu
testemunho público de uma vida nova com Cristo, através do batismo no rio
Paraguai.
Porém, um manifesto contra
o fumo, escrito pelo irmão José Correa, fez com que ele saísse da cidade. Ao
assinar o manifesto como pastor, não sendo ainda ordenado como tal, serviu para
que a justiça local oferecesse uma denúncia contra ele, obrigando-o a fugir de
Corumbá. Em meio a essa circunstância aflita, chegou às mãos do irmão José
Urbieta um exemplar de “O Jornal Batista”, então escreveu uma carta para o
redator do jornal, Dr. Entzminger, explicando a situação e pedindo a ida de um
missionário batista para a cidade.
A solicitação foi atendida
e, assim, o irmão A. B. Deter chegou a Corumbá, no dia cinco de agosto de 1911,
e no dia 20 do mesmo mês, na casa da irmã Paulina Gonsalves, na rua Frei
Mariano, 67, aconteceu a organização da Igreja Batista de Corumbá, com quatro
membros e 30 candidatos para o batismo.
A. B. Deter deixou a igreja
com 57 membros e o irmão Solidônio Urbieta encarregado do trabalho, que se
estendeu por todo o sul do estado de Mato Grosso do Sul.
De 1911 a 2011, cem anos se
passaram. Muitas mudanças na história, na economia, no comportamento
aconteceram, mudanças positivas e que contribuíram para que os pioneiros
batistas proclamassem as Boas Novas nesta terra de oportunidades.
Hoje, a denominação batista
em Mato Grosso do Sul corresponde a mais de 29.000 homens e mulheres, de faixas
etárias diferentes e que buscam ao Senhor nas 258 igrejas e missões, presentes
em todos os 78 municípios do Estado. Temos seis associações, que representam as
igrejas e missões setorialmente, com o objetivo de atender as necessidades de
cada região do estado.”
Na
noite de 27 de novembro de 2011, ocorreu na Igreja Batista Nova Jerusalém de
Campo Grande o lançamento do livro “Urbieta & Sherwood”, do acadêmico
Carlos Osmar Trapp, ocupante da cadeira 02 (JÓ) da Academia Evangélica de
Letras e Artes de MS. O livro
possui 130 páginas, no tamanho 16 por 23, além de 33 fotos legendadas.
PUBLICAÇÕES:
“Urbieta & Sherwood” – Carlos Osmar Trapp
DADOS DA CONVENÇÃO:
CONVENÇÃO BATISTA SUL-MATO-GROSSENSE
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